Computador portátil

Um computador portátil (laptop ou notebook) é um computador que integra um conjunto dos elementos, nomeadamente uma alimentação eléctrica com bateria, um ecrã e um teclado, numa caixa de pequenas dimensões.

Vantagens:

- Mobilidade

Com o aparecimento das redes sem fios, e em especial o WiFi, é muito fácil conectar-se à Internet nos espaços públicos equipados com Hot-Spots ou em qualquer divisão da casa.

- Menor incompatibilidade

A integração de todas as peças por parte do fabricante permite minimizar os riscos de conflitos entre os componentes materiais.

Desvantagens:

- Preço mais elevado para desempenhos ligeiramente menores.

- Configuração do hardware é pouco flexível, excepção feita à conexão de periféricos externos suplementares devido às numerosas portas de entrada/saída que o equipam.

- A maior parte das peças do computador portátil está integrada e não pode ser alterada. Assim, torna-se necessário escolher as suas características técnicas em função da utilização que se deseja fazer.

Scanner

Um scanner (em português mesa digitalizadora) serve para digitalizar imagens, ou seja, permite transformar imagens como fotografias, revistas ou livros, em formato digital.

Tipos de scanners:

Entre os scanners de mesa, existem diversos tipos, com conexões diferentes (paralela, USB, SCSI) e recursos variados. Também diferem a definição e velocidade. O scanner plano é o tipo de scanner mais popular e servem para digitalizar uma grande variedade de formatos, tais como fotos, livros, documentos e até objectos com 3 dimensões.

Alguns modelos dispõem de alimentador automático de documentos (ADF=Automátic Document Feeder) e/ou de unidade de transparências, o que permite digitalizar diapositivos (slides), ou negativos fotográficos. O scanner de folhas soltas é o tipo de scanner que se encontra nos aparelhos de fax. Apenas permite digitalização de folhas soltas, mas, no entanto, é útil para a digitalização em série de alguma quantidade de documentos. O scanner de mão é capaz de digitalizar pequenas porções de imagem, por deslocação do aparelho sobre a superfície a digitalizar. Neste tipo de scanners, incluem-se também os scanners em forma de caneta. Este tipo de scanners é presentemente usado apenas por pessoas que se dedicam à pesquisa, pela portabilidade conferida pelos mesmos. O scanner de filme é um aparelho concebido unicamente para a digitalização de filme e negativos fotográficos.

Características:

- Área de digitalização - Número de cores - Resolução óptica (em dpi) - Resolução de digitalização (em ppp) - Velocidade de digitalização - Zoom

O que é a profundidade de cor?

A profundidade de cor é a quantidade de informação que o scanner usa para descrever a cor. Normalmente, apresenta-se em bits, sendo o bit a potência de 2 que define o valor da cor. Assim, um scanner de 8 bits significa que a informação de cor é representada por um valor numa escala com a dimensão de 2 elevado a 8, ou seja, 256 cores.

O que é o OCR? Para que serve o programa de OCR que vem com o scanner?

OCR significa Optical Character Recognition - Reconhecimento Óptico de Caracteres, ou seja, é um programa que reconhece as letras de um texto, que, inicialmente, estão como imagem, e transforma-as em caracteres editáveis, como no Word.

Monitor

Existem dois tipos de monitores mais usuais: os convencionais (CRT) e os de ecrã de cristais líquidos (TFT/LCD). Os monitores de raios catódicos ou CRT são de tecnologia mais antiga, com maior consumo de energia e com mais baixo preço que os monitores TFT/LCD. O problema é que têm elevadas dimensões (á volta de 400 mm de profundidade) e são bastante pesados (entre 11 e 17 kg). Os monitores CRT podem ter ecrã normal (ligeiramente curvo) ou flat (ecrã plano), sendo que estes últimos são bastantes melhores. Os monitores TFT/LCD são bastante recentes e, apesar de serem mais caros, vingaram no mercado informático por terem dimensões reduzidas (100 mm de profundidade) poupando muito espaço na secretária, mas também por serem bastante leves (cerca de 4 kg). Apesar de terem uma grande qualidade de imagem e de cansarem menos os olhos, tem a desvantagem da superfície do ecrã ser muito frágil e mais fácil de se estragar do que a superfície dos monitores CRT.

CRT:

- Área do ecrã (em polegadas): os tamanhos mais comuns são 15”, 17”, 19” e 21”;

- Ângulo de reflexão (normalmente 90º);

- Dot Pitch (é uma das características que mede a qualidade da imagem do monitor): normalmente entre 0,20 e 0,24 mm;

- Tratamento de superfície;

- Tipo de tubo;

- Frequências: horizontal, vertical, largura de banda;

- Resolução máxima (pelo menos 1024x768).

TFT/LCD:

- Área do ecrã (em polegadas): os tamanhos mais comuns são 15”, 17”, 19” e 21” (há que ter em consideração que a área do ecrã de um monitor TFT/LCD de 15” corresponde à de um CRT de 17”, que a área do ecrã de um monitor TFT/LCD de 17” corresponde à de um CRT de 19”, e aí por diante);

- Dot Pitch (é uma das características que mede a qualidade da imagem do monitor): normalmente entre 0,297 mm;

- Brilho (normalmente 250 cd/m2);

- Taxa de contraste (entre 300:1 e 500:1);

- Ângulo de visualização (entre 140º/120º e 160º/150º);

- Tempo de resposta (normalmente 30 ms mas quanto menos melhor);

- Frequências: horizontal, vertical, largura de banda;

- Resolução máxima (pelo menos 1024x768);

- Cores suportadas (entre 16,0 a 16,2 Milhões, mas quanto mais melhor);

Impressora (Printer)

A impressora é um periférico que faz a saída impressa (em papel) dos dados do computador.

Tipos:

n Margarida

n Matricial ou de agulhas

n Jacto de tinta ou bolhas de tinta

n Laser:

“carrossel” (quatro passagens)

“tandem” (uma passagem)

Características:

n Velocidade de impressão: expressa em páginas por minuto (ppm), a velocidade de impressão representa a capacidade da impressora de imprimir um grande número de páginas por minuto. Para as impressoras a cores, distingue-se habitualmente a velocidade de impressão monocromática e a cores.

n Resolução: expressa em pontos por polegadas (notados ppp ou dpi, para dot per inch), a resolução define a espessura da impressão. A resolução é às vezes diferente para uma impressão monocromática, a cores ou tipo fotografia.

n Tempo de aquecimento: representa o tempo de espera necessário antes da primeira impressão. Com efeito, uma impressora não pode imprimir “a frio”, é necessário atingir uma certa temperatura para funcionar.

n Memória: quantidade de memória que permite à impressora armazenar os trabalhos de impressão. Quanto mais memória tiver maior poderá ser a fila de espera dos trabalhos.

n Alimentação papel: é o modo de carregamento da impressora, caracteriza-se pela maneira pela qual o papel é armazenado.

n Os principais modos de alimentação são:

n Alimentação por gaveta, utiliza uma fonte de alimentação de papel interna. A sua capacidade representa o número máximo de folhas de papel que pode acolher.

n Alimentação por bandeja é um modo de alimentação manual. Permitindo inserir as folhas em pequenas quantidades. A bandeja pode ser horizontal ou vertical.

O formato de papel: está directamente relacionado com as dimensões da impressora. Geralmente imprimem em formato A4 (21 x 29,7 cm), raramente em A3 (29,7 x 42 cm). Algumas impressoras permitem imprimir sobre outros tipos de suportes, como os CD ou os DVD.

Cartuchos: raramente são standard, dependem muito da marca e do modelo de impressora. Assim, alguns fabricantes privilegiam cartuchos policromos, enquanto outros propõem cartuchos de tinta separados. Os cartuchos de tinta separados são mais económicos porque normalmente uma cor é mais utilizada do que as outras.

Conexões:

Os principais interfaces são os seguintes: n WI-FI

n USB

n Paralelo

n Rede

Rato (Mouse)

O rato funciona como um apontador sobre o ecrã do computador e disponibiliza normalmente quatro tipos de operações: movimento, clique, duplo clique e arrastar e largar (drag and drop).

Existem modelos com um, dois, três ou mais botões cuja funcionalidade depende do ambiente de trabalho e do programa que está a ser utilizado. Claramente, o botão esquerdo é o mais utilizado.

O rato é normalmente ligado ao computador através de uma porta serial, PS2 ou, mais recentemente, USB (Universal Serial Bus). Também existem conexões sem fio, as mais antigas em infravermelho, as actuais em Bluetooth.

Teclado (keyboard)

Existem 4 tipos de teclados para PC, os três primeiros foram inventados pela IBM, o último é a consequência de uma modificação devida ao lançamento do Microsoft Windows 95. Eis os quatro tipos de teclado:

- O teclado com 83 teclas, de tipo PC/XT

- O teclado com 84 teclas, de tipo PC/AT

- O teclado com 102 teclas, chamado também teclado vasto

- O teclado com 105 teclas compatíveis Microsoft Windows 95

Os teclados PC/XT

Trata-se do primeiro teclado para PC, com a particularidade de estar separado do computador.

Este teclado comportava 83 teclas, mas era criticado por causa da disposição das teclas e as suas desproporções.

O teclado de tipo PC/AT

O teclado de tipo PC/AT, possuindo 84 teclas, equipou os PCs de tipo AT em 1984.

Os teclados variados

Os novos computadores compatíveis IBM lançados em 1986 estavam equipados com teclados que comportam 102 teclas.

Este teclado comporta diferentes blocos de teclas: as teclas de funções foram deslocadas para a extremidade superior do teclado a partir deste modelo, e as teclas de controlo de cursor, que representam setas, foram acrescentadas.

Os teclados compatíveis com o Windows

Microsoft definiu três novas teclas que permitem efectuar atalhos para funcionalidades do Windows.

Estas três novas teclas são, da esquerda para a direita:

- A tecla Windows esquerda

- A tecla Windows direita

- A tecla Aplicação

O teclado é normalmente ligado ao computador através de uma porta serial, PS2 ou, mais recentemente, USB (Universal Serial Bus). Também existem conexões sem fio, as mais antigas em infravermelho, as actuais em Bluetooth.

Disco Rígido

Características dos discos rígidos:

- Velocidade de rotação dos discos (rpm)

- Número de sectores por trilha

- Tempo de acesso (milissegundos)

- Taxa de transferência interna e externa (milissegundos)

- Tamanho da CACHE do disco rígido (Kbytes)

- A interface IDE (Intelligent Drive Electronics ou Integrated Drive Electronics) também é conhecida como ATA (Advanced Technology Attachment) ou, ainda, PATA (Parallel Advanced Technology Attachment).

- Interface SCSI

- Interface SATA

Taxas de transmissão máximas:

PATA – 133 Mb/s

SATA – 150 Mb/s ou 300 Mb/s

SCSI – 320 Mb/s

Interfaces:

- A interface IDE (Intelligent Drive Electronics ou Integrated Drive Electronics) também é conhecida como ATA (Advanced Technology Attachment) ou, ainda, PATA (Parallel Advanced Technology Attachment).

- Interface SCSI

- Interface SATA

Taxas de transmissão máximas:

PATA – 133 Mb/s

SATA – 150 Mb/s ou 300 Mb/s

SCSI – 320 Mb/s